Como conviver com a ansiedade?

O que é ansiedade? Como conviver com ela? E como vencê-la?  

O que causa essa ansiedade que está dentro de mim, que me causa insônia, irritabilidade, que causa às vezes desesperança? Esse sentimento tão grande, o medo de que algo possa acontecer amanhã, mês que vem, no ano que vem… São dificuldades para nós vencermos todos os dias. 

Há muito tempo, eu tinha PhD em ansiedade. Queria ver tudo pronto sempre para ontem. Mas ao longo do tempo, encontrei uma conduta muito importante: toda vez que eu tenho algo a esperar, eu fatio o tempo. Então, se quando estou caminhando, eu tenho a meta de andar 7 km, sei que tenho 3,5km para ir, e mais 3,5km para voltar.  

Muitas vezes a ida é mais simples, porém você ainda tem de voltar. E assim eu fatio o tempo, a cada 100m, contanto as etapas que vou vencendo em minha mente, que me fazem bem. Se você há de receber uma notícia que precisa esperar 1 ano, conte os meses. Isso fornece condições para manipular a sua ansiedade, e assim você também vai vencendo os seus comportamentos, e sua própria personalidade. Fatiando o que eu chamo de “mini ansiedades”. Fatio ela em pequenas partes, de forma que ela não me sufoque, que ela seja um pouco mais positiva. 

Deixo assim a frase de hoje, inspirada em Lafayette: 

“A parte mais desafiadora do ser humano, é conviver com a sociedade, porém é também a mais inspiradora.”  

A parte desafiadora é conviver com a sociedade, a inspiradora é conviver consigo mesmo, trocando ansiedade por autoconhecimento. Eu posso ainda ser, mas a sociedade não vai me sufocar, causar insônia.  

Andando devagar você vai vencer. 

Mas voltando às perguntas iniciais: como vencer e conviver com a ansiedade? 

A ansiedade não é necessariamente ruim, ela é a ânsia de algo que está para acontecer. O mal está em quando ela vira uma doença.  

Então os degraus, da depressão, da ansiedade, que têm potencial de nos prejudicar, podem ser ultrapassados se utilizarmos uma rampa: o autoconhecimento. Assim chegamos em qualquer lugar. Porque eu consigo ir com os meus braços, seja porque na impossibilidade de usar as pernas e os braços, eu tenho a mente, eu tenho meu coração, eu tenho um espírito, que pulsa.  

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