Você já parou para pensar sobre dias que são positivos e dias que são negativos?
Essa é a nossa reflexão de hoje: a Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão. Que do latim, neste caso, significa “sofrimento”. Por que não fazer negócios? Por que não comer carne vermelha? Por que o jejum? Por que não devemos nos alegrar ou devemos ser mais comedidos ao fazer algum tipo de festa?
Esta sexta-feira representa tudo aquilo que o bem não deseja que aconteça: a traição, a prisão, o julgamento. E não falando apenas de energias, representa o lavar das mãos de Pilatos, que foi alertado por sua esposa, Cláudia Prócula, que Jesus era um homem santo. Homem este importante para Deus, que foi levado a julgamento pelo povo de Jerusalém.
Quem deveria ser solto: o bem ou o mal? O santo ou o assassino? E o povo, fazendo seu protesto, disse: “soltem Barrabás”.
Neste momento parecia que o mal estava vencendo, batendo palmas. Vendo o próprio povo não saber, na sua ignorância, que estava condenando um justo. Penalizando alguém que só fez o bem, que defendeu o próprio povo e que disse: “não quero ninguém passando fome, não quero pessoas com dores, nem viúvas abandonadas ou julgamentos precoces”.
O povo escolheu Barrabás. Pilatos também o escolheu ao lavar as mãos. Herodes, escolheu a covardia de negar olhar de perto a justiça daquele homem. E assim, autoridades, povo e poder se reuniram para fazer com que o mal ganhasse. E o fim da história nós já sabemos.
Mas enfim, por que não fazer negócios neste dia? Por que não comemorar? É superstição? Azar?
E a resposta é simples: energia. Elas funcionam, o poder do pensamento é fantástico. Mas neste dia em específico, elas não colaboram para o bem.
Na Sexta-feira Santa as energias não são positivas, por isso, não se deveria fazer negócios, seja começar ou terminar. É um dia apenas para reflexão: do que é o bem, e do que é a justiça.
Neste dia, em que parecemos estar num redemoinho do mal, custando vidas e a economia do país, eu posso afirmar para vocês que o bem vence, a justiça vence. E que quando perguntam quem devemos soltar? A resposta é o bem e a justiça.
O que se pode fazer na Sexta-feira da Paixão? O que você quiser. Mas você deve? Ou é melhor ter este dia para reverenciar o bem e a justiça, protestando contra o pior mal da humanidade: a injustiça? Ela não pode prevalecer.
E para fechar a reflexão de hoje, deixo a frase de Tiago 2:16 e 17:
“Meus irmãos, que proveito tem se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura a fé pode salvá-lo? Assim também a fé se não tiver as obras é morta em si mesma.”
E o que são as obras? São as obras de seu coração, que mostram compaixão e esperança, que abraçam todas as pessoas para que elas possam aproveitar-se da energia do bem.
E se perguntarem quem soltamos? O bem. E quem prendemos? O mal.
Até sempre.